quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


“Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”



O Espírito Humberto de Campos, no seu livro psicografado por Chico Xavier e que tem como título estas palavras: "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", nos afirma que somos o resultado da união de três raças sofridas. 






Somos a miscigenação do branco injustiçado, muitos dos portugueses que para cá vieram, banidos do seu país, eram inocentes, não mereciam aquela punição; do negro escravizado e do índio, ser em primário estágio evolutivo. Somos o resultado da união dessas três raças e de cada uma delas temos características. Do branco injustiçado temos a inquietação diante da injustiça; do negro escravizado temos a submissão, a aceitação da dor, do sofrimento; e do índio temos a indomabilidade.

Mais adiante na história do Brasil, observamos que os países europeus não entendiam o porquê de somente Portugal ter o privilégio da posse do território brasileiro e começaram a questionar acerca destes direitos portugueses.

Pelo litoral brasileiro, navios forasteiros chegavam em busca das riquezas de nossas matas ou das vilas primitivas constituídas pelos portugueses, assim acompanhamos a chegada dos holandeses e dos franceses.

Caminhamos um pouco mais na linha do tempo e nos encontramos com um Brasil jovem, cheio de oportunidades a oferecer a aqueles que tinham força e animo de trabalho. Portugueses, italianos, espanhóis, japoneses, turcos e alemães constituíram os principais fluxos em termos quantitativos.

Segunda a Revista Mundo Estranho, deram entrada no país, mais de quatro milhões de estrangeiros dessas nacionalidades. Muitos atraídos por terras oferecidas pelo governo brasileiro, principalmente para ocupar o sul do país. E a outra grande parte para substituírem a mão-de-obra escrava no cultivo do café.

Chegamos a Primeira Guerra (1914-1918), o fluxo migratório volta a crescer, dessa vez impulsionando também por trabalhadores de outras nacionalidades, como poloneses, judeus e russos.

Na época da Segunda Guerra (1939-1945) as migrações seriam marcadas pela chegada de outro tipo de estrangeiro: os refugiados de países afetados pelo conflito, como chineses
A partir de 1960, outros povos, como bolivianos e coreanos, passaram a desembarcar aqui.
Assim, através da miscigenação de diversas raças, da união dos injustiçados, dos que choram e dos puros de coração, nasce um povo simples, alegre, sentimental, solidário, amigo, como nenhum outro no mundo. Porque nada ensina mais a amar e a perdoar, do que a dor e o sofrimento.

Como dito por Jesus no sermão do monte, o Brasil abre as portas do seu imenso coração ao mundo. Abre seu coração para os que choram, para serem consolados, para os que têm fome e sede de justiça, para serem saciados e principalmente para os puros de coração, para que possam ver a Deus, através de seus mais diversos credos.

A Constituição brasileira prevê a liberdade de religião, sendo o Brasil um Estado oficialmente laico, ou seja, é uma nação que é oficialmente neutra em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. Desta forma, a legislação brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa.

O Brasil é um País religiosamente diverso, com tendências de mobilidade entre religiões. Comparado com outros países, o Brasil é o que possui a população mais religiosa do mundo, sendo que 93% de sua população possuem algum credo religioso.
Sendo que 92,5% da população têm como fundamento religioso os ensinamentos contidos no evangelho de Jesus.

Vale lembrar ainda, que o nosso País funda-se solidamente no meio de sua placa tectônica, o qual nos afasta de terremotos e maremotos. Por nossa localização também, não sofremos grandes cataclismos como furacões e tornados. Isso nos leva apensar na letra da música País Tropical de Jorge Bem Jor: “Moro num país tropical, abençoado por Deus E bonito por natureza...”

O Brasil possui um povo hospedeiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem. 

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. 

Esta pátria que curva-se diante da verdadeira luz do evangelho de Jesus e que encontra em suas leis a verdadeira liberdade e no conforto de suas graças à verdadeira alegria da alma, que iniciam na terra e se consumam no céu. 

Este é o povo que torna realmente este país “o coração do mundo, pátria do evangelho.”

Cesar Camargo

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